Lucileide Franco é formada em Pedagogia pela Universidade Castelo Branco.

Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo

Paulo Freire.

Podemos levar em consideração os diversos registros da pré-história que são fatos que confirmam o avanço da nossa sociedade. Entre os fatores que mais influenciaram nesse processo, a necessidade se torna o ponto central, pois foi a partir dela que o povo evoluiu e aprendeu coisas novas. Nessa época, então, surge um olhar mais cuidadoso com o gado e o plantio porque a sociedade precisava se alimentar, e com o decorrer do tempo, essas ações foram aperfeiçoadas, gerando novos conhecimentos para as civilizações da época. Mas, como tudo muda e passa pelo processo de evolução, surge a necessidade de uma inclusão mais assertiva.

Paralelo a isso, a mediação inclusiva é esse processo de acolhimento, suporte e investigação em alguma área do âmbito inclusivo, tais como: síndromes, déficits e traumas vividos pelo indivíduo em várias etapas da vida. Desse modo, temos um olhar analítico dentro de propostas pedagógicas e terapêuticas para a construção de um cidadão sociocrítico pensante capaz de viver em sociedade e se realizar como pessoa. Dentro deste contexto, permeia-se o direito e o olhar do aprendizado sobre o real significado da palavra “inclusão”, que atualmente é muito citada, porém, pouco compreendida a sua significância. Ademais, são as diferenças que fazem a igualdade do ser humano.

Conjuntamente, a inclusão vai muito além da elaboração e da execução de atividades e terapias com o indivíduo, ela é uma garantia dos direitos e um dever social. Desse modo, traz consequências positivas no meio físico a partir das reflexões desse direito e respeito do seu espaço próprio. Cabe ao mediador inclusivo cultivar na sociedade um olhar sensível para mergulhar em um mundo cheio de descobertas, repleto de novas possibilidades através da sensibilidade constituída pelo ser.

Cada portador de quaisquer necessidades especiais é um agente pensante e construtor de sua história.” Na frase citada, a história é escrita não só por suas limitações, mas por seus avanços a cada descoberta, que se reflete em muitos experimentos e sonhos. Quando se compreende que somos nós que devemos nos inserir no contexto inclusivo, então percebemos que as suas particularidades são possibilidades para um avanço cada vez maior na fascinação do aprendizado inclusivo sociocrítico pensante.

Lucileide Franco é formada em Pedagogia pela Universidade Castelo Branco, pós-graduada em Psicopedagogia, Gestão Educacional e Orientação Pessoal, estudante de Neurociências na Universidade Federal do Rio de Janeiro, atende adultos e crianças com todos os tipos de déficits, traumas e bloqueios emocionais, é também voluntária em um Projeto de Acompanhamento a Mulheres com Dependências Químicas e Traumas Emocionais e trabalha na Fundação Oswaldo Cruz. Nas horas vagas gosta de viajar com sua filha, ler livros e visitar museus.

 

 **Às terças-feiras publicamos um texto de um (a) convidado (a) sobre mediação de conflitos.

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